Aloysio de Souza

O que aprendi e fiz sendo “euquipe” em uma grande empresa

Não dar murro em ponta de faca

O meu caso com a Inmetrics é, sem dúvidas, a melhor experiência cultural que tive com empresas nos últimos 10 anos. Quando soube que não havia designers em uma empresa tão grande, imaginei as barreiras que existiriam na adoção da matéria. Mas o que encontrei foi um terreno fértil para aprender a resolver problemas utilizando o Design como ferramenta.

Abordagem

Impor os processos de Design não era uma opção, então comecei um processo de “evangelização”, indo de área em área, executando workshops, facilitações e meetups. Logo apareceram as primeiras cobaias querendo entender que bruxaria era aquela de empatia, colaboração e experimentação. A mensagem havia se espalhado e essas ações se tornaram metas para a minha área.

Um lugar na mesa

O que eram ações isoladas foi tomando outras proporções e logo as Unidades de Negócio estavam utilizando técnicas de inception para a gestão de portifólio, o RH estava fazendo dinâmicas de Design Thinking para a melhoria de avaliação de desempenho e benefícios, além de ter virado rotina executar CSD para alinhar times em projetos. Vi que não havia mais volta quando a diretoria solicitou uma dinâmica para o planejamento estratégico da empresa.

Hoje o Design está presente na estrutura organizacional como área cross e dentro do portifólio de ofertas da companhia. A palavra foi espalhada. 🙂