Aloysio de Souza

Desafiar diretamente e se importar pessoalmente

Descobrindo que ser líder não tem nada a ver com dar ordens

Como contribuir para o crescimento de outras pessoas e, ao mesmo tempo, fazer com que todos alcancem resultados positivos?

Mais de 15 anos quebrando a cara... mas aprendendo 😉

Gostaria de dizer que é fácil e que eu já nasci pronto para liderar, mas confesso que não é nada assim e ainda estou na trilha para ser um bom líder ou pelo menos um que se encaixe no quadrante Radical Candor da Kim Scott.

Acho que o meu início como líder em Design é parecido com um monte de outras histórias por aí. Eu entrava nas empresas e projetos, me destacava por minhas hard skills e logo me colocavam para direcionar as pessoas… e o pior que eu aceitava, achando que poderia liderar usando somente os meus conhecimentos técnicos.

Apenas recentemente, mais ou menos há 4 anos, percebi que empurrar pessoas rumo a resultados com base em modelos e rotinas não era o suficiente para engajar e tornar as pessoas felizes com o que estavam fazendo. Então seguem alguns aprendizados que acredito que podem ajudar a chegar lá!

Não é sobre dizer o que fazer, mas mostrar possibilidades.

Sabe aquela história do Spotify em que se fala da necessidade de atravessar o rio e se transfere ao time a responsabilidade de encontrar a melhor forma? Sim, muitas vezes funciona, mas há situações em que o time precisa de um empurrãozinho para deslanchar. E como líder, apresentar possibilidades, sem impor modelos, possibilitou soluções bem criativas e autorais. Inspiração que fala, né?

Melhor ouvir do que falar​

A melhor coisa que se pode fazer por um time é cuidar das pessoas, e isso envolve ouvi-las atentamente e se importar pessoalmente com elas. Sim, temos que dar feedbacks construtivos, mas tão importante quanto é saber como as pessoas se sentem e contruir laços de empatia. Isso tem deixado as relações mais francas e transparentes.

É mais fácil falhar do que acertar

Quando alguém do seu time pede para ir embora, o sentimento de falha é inevitável. Guardo cada aprendizado da relação para não repetir os mesmos erros e lembro que é preciso ser líder até o final. Às vezes, não se deve reter, mas, incentivar que o liderado seja feliz e bem-sucedido. O mundo dá voltas. Um dia os caminhos podem se cruzar novamente e o melhor sentimento que pode haver é o de portas abertas.

“Hoje, pra mim, é mais desafiador ajudar pessoas a fazerem um trabalho incrível do que eu mesmo fazê-lo.”

Com este pensamento, em 2020, consegui com uma equipe de 5 designers alcançar resultados que ainda não tinha experimentado sozinho.

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